Há quem se questione o porquê de o Brasil ter se envolvido tanto com a questão de Honduras. Isso é instigador e, no mínimo, curioso.
É imprescindível que voltemos no tempo e identifiquemos situação semelhante na história do Brasil.
No início da década de 60 começaram a ocorrer golpes de Estado como esse de Hoduras em diversos pequenos países da América. O Brasil, na época, não tomou medidas diretas no sentido de assegurar a Democracia nesses países. Assim, o golpe chegou ao Brasil, e aí, já não havia força suficiente para resistir a ele.
O presidente Zelaia, hoje, corresponde ao nosso presidente João Goulart, deposto em 1964 pelos militares antissocialistas, apoiados pelos Estados Unidos. Detalhe: Goulart era Socialista.
O presidente do Brasil, hoje, tem origens socialistas, o que o coloca em uma posição de alerta. Por que? Justamente porque se a idéia de golpes militares começar a retornar no mundo, mais à frente o próprio presidente Lula pode ser o alvo.
É exatamente por isso que ele tem tomado medidas tão diretas no sentido de combater o golpe militar em Honduras, algo aparentemente inofensivo e distante de nós.
Estamos à beira de uma possível guerra ou, pelo menos, de sofrer ataques terroristas. Mas não tenho a informação de que algum país no mundo que seja hoje desenvolvido não tenha se envolvido em conflitos com outras nações. Ou mesmo, que não tenha se envolvido em guerras civis (o que não é o caso agora).
Mas o que se quer demonstrar, aqui, é o momento inusitado e emblemático pelo qual o Brasil está passando: destaque como país que supera a crise econômica e, ainda, país maduro na condução e mediação de conflitos internacionais (Haiti e Honduras). Além disso, houve maturidade do governo brasileiro por ocasião do acirramento dos ânimos entre Brasil e Bolívia (quando este último invadiu uma refinaria brasileira) e entre Brasil e Paraguai (devido a concessões de Itaipu).
O Brasil que se constrói levanta olhares no mundo inteiro e a solução eficiente desses conflitos tem projetado o nome do presidente Lula para dois possíveis caminhos: "o Prêmio Nobel da Paz" ou, ainda, a "Secretaria Geral da ONU". Será que ele vai conquistar algum desses pontos, ou os dois, ou nenhum?
E Chapadinha-MA, o que tem a vê com isso?
Chapadinha-MA está acordando, assim como o Brasil, para uma nova fase, uma nova perspectiva de relacionamentos políticos, econômicos e sociais. Haja vista a existência de uma gestorA municipal, algo inusitado somente conseguido pela honrosa Eurídice Almeida.
Chapadinha-MA só precisa acordar para todas essas transformações que ocorrem no mundo, no Brasil e no Maranhão para, com isso, projetar seu crescimento e seu desenvolvimento.
por: professor Jânio
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