A Câmara Municipal de Chapadinha ratificou o erro político, segundo minha avaliação, da Gestão Pública Municial que encaminhou à Casa Legislativa Projeto de Lei alterando a composição do
Conselho Municipal de Saúde há cerca de um mês depois da desaprovação das contas da Saúde e dois dias antes da Conferência Municipal de Saúde.
Não contesto, aqui, os argumentos de democratização da participação popular ou coisa parecida. Contesto, sim, foi a péssima hora a que fora encaminhado o Projeto de Lei, quando o município respira um clima de ressaca pela desaprovação das contas do município na Secretaria de Saúde por parte do Conselho de Saúde.
Não há como olvidar o fato de que, a aprovação desta Lei restringindo a participação de pessoas da Sociedade Civil Organizada ao Conselho sôa como perseguição, represália ou, até, como falta de maturidade política para encarar a realidade de que tudo está vindo à tona, isto é, aquilo que pode já vir ocorrendo de irregularidade há anos está emergindo à sociedade através da participação ativa de lideranças sociais nos Conselhos.
Aí está o erro político, isto é, na declaração direta de descompromisso com as reivindicações e espectativas da Sociedade Civil Organizada por parte do Poder Público Municipal.
E quem chama esse movimento de moralização da Administração Pública de "oposição", engana-se plenamente. A própria "oposição" em nosso município tem descoberto o poder dos Conselhos e da Sociedade Civil como instrumento de transformação social.
O Ministério Público já foi contactado e já encontra-se ciente dos fatos e da fundamentação dos Conselheiros de Saúde.
Aquela velha forma de oposição caracterizada pela simples ida às ruas ou por declarações acalouradas em plenário, mídia ou palanque, encontra-se fragilizada e defasada frente à atuação eficiente e comprometida em meio às Organizações Sociais, especialmente nos Conselhos.
É uma pena, mas hoje fomos testemunhas da realidade política em que estamos inseridos em nível municipal, estadual e nacional.
Deixo aqui minha indignação...
não com os(as) senhores(as) vereadores...
somente...
mas com a estrutura política de nosso país que deixa reféns do poder econômico pessoas que, muitas vezes, pretendem fazer a diferença e mudar para melhor a vida da população.
Conselho Municipal de Saúde há cerca de um mês depois da desaprovação das contas da Saúde e dois dias antes da Conferência Municipal de Saúde.
Não contesto, aqui, os argumentos de democratização da participação popular ou coisa parecida. Contesto, sim, foi a péssima hora a que fora encaminhado o Projeto de Lei, quando o município respira um clima de ressaca pela desaprovação das contas do município na Secretaria de Saúde por parte do Conselho de Saúde.
Não há como olvidar o fato de que, a aprovação desta Lei restringindo a participação de pessoas da Sociedade Civil Organizada ao Conselho sôa como perseguição, represália ou, até, como falta de maturidade política para encarar a realidade de que tudo está vindo à tona, isto é, aquilo que pode já vir ocorrendo de irregularidade há anos está emergindo à sociedade através da participação ativa de lideranças sociais nos Conselhos.
Aí está o erro político, isto é, na declaração direta de descompromisso com as reivindicações e espectativas da Sociedade Civil Organizada por parte do Poder Público Municipal.
E quem chama esse movimento de moralização da Administração Pública de "oposição", engana-se plenamente. A própria "oposição" em nosso município tem descoberto o poder dos Conselhos e da Sociedade Civil como instrumento de transformação social.
O Ministério Público já foi contactado e já encontra-se ciente dos fatos e da fundamentação dos Conselheiros de Saúde.
Aquela velha forma de oposição caracterizada pela simples ida às ruas ou por declarações acalouradas em plenário, mídia ou palanque, encontra-se fragilizada e defasada frente à atuação eficiente e comprometida em meio às Organizações Sociais, especialmente nos Conselhos.
É uma pena, mas hoje fomos testemunhas da realidade política em que estamos inseridos em nível municipal, estadual e nacional.
Deixo aqui minha indignação...
não com os(as) senhores(as) vereadores...
somente...
mas com a estrutura política de nosso país que deixa reféns do poder econômico pessoas que, muitas vezes, pretendem fazer a diferença e mudar para melhor a vida da população.
Jânio R. Ayres Teles
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